O Geovani e a sua formação

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Sou natural de Bataiporã-MS. Atualmente moro em Porto Alegre-RS. Sou casado com a Cristiane e pai da Sofia e do Joaquim. Declaro-me apaixonado pela vida! Sinto que a vida é um mistério e consegue vivê-la bem quem está apaixonado por ela. Tenho Curso Superior de Filosofia, Graduação (pela ESTEF e EST), Mestrado em Teologia Sistemática (PUCRS) e, atualmente, estou me especializando em Gestão da Educação, também pela PUCRS. Na ESTEF, atuei na como professor de Cristologia, Assessor e Coordenador dos Cursos de Extensão. No momento atuo como Supervisor de Pastoral das Unidades Sociais da Rede Marista. Gosto de ler, dialogar, escrever e postar sobre diversos assuntos e temas que a vida nos suscita.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

I - A ressurreição de Jesus

O que será do futuro da humanidade? Impulsionados por esta questão elaboramos esta primeira parte. Damos-nos conta de que com o atual desenvolvimento científico e tecnológico (principalmente na área da genética) o ser humano se abre, cada vez mais, a grandes possibilidades. Por isso, o pensamento científico não fica aguardando do céu o surgir de uma nova humanidade. Mas tenta criá-la com os meios que as ciências e a manipulação biológica lhes oferecem. Já a experiência cristã acredita que a nova humanidade (o homem novo) já emergiu. Chama-se Jesus de Nazaré, o Cristo Ressuscitado.

Com isso queremos dizer que por mais que, os cristãos, admirem e aplaudem os bons e humanizadores resultados alcançados pelas ciências, jamais confundirão isso com aquilo que Deus os prometeu com a ressurreição de Jesus.

Mas, como surgiu a fé cristã na ressurreição? Partindo da reflexão da atual exegese afirma-se que a fé na ressurreição funda-se no testemunho dos apóstolos que atestaram dois fatos: o sepulcro vazio e as aparições. O caso do sepulcro vazio é o mais confuso. Os relatos bíblicos sobre eles permitem várias interpretações. Entre elas o rapto do corpo de Jesus descrito em Mateus 28.13. Por isso, afirmamos que o sepulcro vazio, em si, não é sinal atestador da fé na ressurreição. Como tal – diz Leonardo Boff – o sepulcro vazio é um sinal que faz a todos pensar e levar a refletir na possibilidade de ressurreição. É um convite à fé. Não é ainda a fé. O fundamento da fé na ressurreição foram as aparições de Jesus. Pois só elas tiraram as ambigüidades do sepulcro vazio.

Porém, é bom sabermos que a pregação primitiva sobre a ressurreição não se baseia nos relatos evangélicos do sepulcro vazio e das aparições. A primeira e mais antiga interpretação viu nesses fenômenos não a ressurreição da carne como professamos hoje, mas a elevação e glorificação do justo sofredor. Posteriormente sim, por motivos querigmáticos, é que o sepulcro vazio e as aparições foram interpretados como ressurreição.

No início a comunidade primitiva ficou abalada com a morte de Jesus. O que restituiu a fé dessa comunidade foi o evento inaudito da ressurreição confirmada pelas aparições. A partir dela é que surgiu a pergunta: Quem é Jesus de Nazaré? Por sua ressurreição Jesus não se tornou apenas admirável, mas, sobretudo adorável e proclamado Filho de Deus, o próprio Deus como até hoje professa a fé cristã.

Para o cristão a ressurreição de Jesus é também a grande resposta da realização utópica do ser humano de superar a morte. Com a ressurreição de Jesus, o cristão vê, pela fé, a passagem de plenificação da utopia (que não existe em nenhum lugar) humana para a topia (que existe em algum lugar).

Francisco Geovani Leite
Imagem: Google imagens
No próximo texto - dando continuidade ao tema proposto - trataremos do tema da ressurreição do ser humano. Aguardem!

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Frase de Oswaldo Montenegro:

"Me apaixonei por um olhar, por um gesto de ternura"