O Geovani e a sua formação

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Porto Alegre, RS, Brazil
Sou natural de Bataiporã-MS. Atualmente moro em Porto Alegre-RS. Sou casado com a Cristiane e pai da Sofia e do Joaquim. Declaro-me apaixonado pela vida! Sinto que a vida é um mistério e consegue vivê-la bem quem está apaixonado por ela. Tenho Curso Superior de Filosofia, Graduação (pela ESTEF e EST), Mestrado em Teologia Sistemática (PUCRS) e, atualmente, estou me especializando em Gestão da Educação, também pela PUCRS. Na ESTEF, atuei na como professor de Cristologia, Assessor e Coordenador dos Cursos de Extensão. No momento atuo como Supervisor de Pastoral das Unidades Sociais da Rede Marista. Gosto de ler, dialogar, escrever e postar sobre diversos assuntos e temas que a vida nos suscita.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Um lugar teológico especial: a Terra


          Tanto o fórum Social Mundial como o Fórum Mundial de Teologia e Libertação aconteceram neste ano de 2009 na região pan-amazônica, em Belém do Pará. Isso tem um significado especial para ambos os Fóruns: é uma região extremamente e urgentemente significativa para a continuidade da vida no planeta Terra. Evidentemente, não de forma isolada. Mas por sua biodiversidade e por sua concentração de riquezas vitais, e pelas sociedades e movimentos sociais que na região buscam integração justa com as outras formas de vida, a Amazônia é o “Rubicão”, o símbolo da decisão pela vida ou pela morte. Ora, isso não é apenas um acontecimento social ou político ou cultural ou mesmo biológico, é algo que tem a ver com Deus mesmo. É uma questão profundamente teológica.
          Há mais tempo teólogos e teólogas se esforçam por entender este sinal dos tempos, este decisivo “lugar teológico”, onde a teodicéia enfrenta a pergunta crucial: a última palavra será da morte sobre a terra? Onde está o Deus Criador e Redentor? Onde está a possibilidade de Reconciliação que inclua todas as criaturas? Como fica a afirmação dolorosa, mas também esperançosa, de Paulo: “A criação foi submetida à vaidade – não por seu querer, mas por vontade daquele que a submeteu – na esperança de ela também ser liberta da escravidão da corrupção para entrar na liberdade da glória dos filhos de Deus. Pois sabemos que a criação inteira geme e sofre as dores de parto até o presente. E não somente ela. Mas também nós que temos as primícias do Espírito, gememos interiormente, suspirando pela redenção do nosso corpo”(Rm 8, 20-23).
          Apocalipse Now – agora! Esta sensação de ameaça global que pesa cada vez com mais rapidez sobre nós diante da precipitação das mudanças climáticas, do excesso de lixo e poluição em todos os sentidos, da crise de recursos e de energia, isso que já se tornou um refrão incômodo que nos martela, seria um apocalipse sem o Filho do Homem, sem o Anjo que abre os selos da história, sem a Mulher que gera e salva a vida gerada? Sem uma Nova Jerusalém, sem Novos Céus e Nova Terra? Estamos diante de um desafio tremendo para a esperança humana e para as afirmações da escatologia bíblica e cristã que chega até a fé na criação divina: Somos criação divina de um Deus que leva a bom termo a sua criação?
          É isso mesmo que o Fórum de Belém quer se colocar como horizonte de discussões teológicas. Há nessa crise um fundo antropológico: quem somos nós, estes que a mãe terra parece ter gerado para sua perdição? Afinal, diversamente de crenças anteriores, sabemos que é o ser humano que está destruindo rapidamente as condições de vida sobre a terra. As velhas questões entre Igreja e Estado, entre fé e ciência, entre mundo religioso e mundo secular, tornam-se pequenas diante desta Grande Questão. Ora, tanto pelo seu lado de questão como pelos recursos, verdadeiros tesouros, que se apresentam através de uma nova visão do mundo desde a espiritualidade, a Terra se torna hoje um grande e privilegiado “lugar teológico”. Nos sinais que temos há provocação profética e há revelação divina. Sobre nós pesa um juízo, é verdade, mas também ressoa um grito maternal de misericórdia e de chamada à ressurreição.
          Ressurreição, esta palavra central da fé cristã, diz respeito aos corpos, à sensibilidade, às relações e até aos desejos, mas de forma divinamente transfigurados. Se somente a ressurreição pode nos salvar realmente, salvando-nos com o corpo vivido, com a sensibilidade e os abraços dados, somente a ressurreição em conjunto com a Terra, com os corpos das outras criaturas, com outras formas de vida, pode ser real ressurreição. Ficou famosa a afirmação do chefe índio Seathl, da tribo Suwamish, em 1855: “Seja o que for que aconteça aos animais e plantas, acontecerá também ao homem. Todas as coisas estão ligadas. O que suceder à terá sucederá também com os filhos da terra”. Nisso o índio que enfrentou o governo americano estava do lado da afirmação de São Paulo, ainda que dito de outra forma: a injustiça humana se torna injustiça para com a Terra e a injustiça para com a Terra se torna injustiça humana. A alma humana está encravada na terra, de tal forma que poderíamos também ler de outra forma a afirmação de Jesus: que adianta ao homem querer salvar sua alma se vier a perder a Terra? Almas sem corpos e sem um lugar terreno para habitar são fantasmas inquietos e desejos sem repouso. Mas a Terra aonde até Deus veio habitar é realmente um lugar teológico privilegiado que hoje dá o que pensar mais do que em todas as épocas anteriores da humanidade. Pode um fórum dar conta disso?

Texto: Luiz Carlos Susin (Doutor em Teologia e Secretário executivo do Fórum Mundial de Teologia e Libertação)
Site: Veja do lado direito do nosso blog o acesso direto ao site pessoal do autor.

domingo, 25 de outubro de 2009

SENTIR DEUS


        "Eu sou ateu". Ainda que não estejam convictas do que estão falando, algumas pessoas da nossa sociedade hiper moderna, gostam de dizer essa frase. Parece-me que professar a fé no ateísmo está se tornando moda. Por outro lado, dizer que acreditamos em Deus torna-se cada vez mais algo constrangedor para aqueles que creem. Por isso, não é fácil dizer, numa roda de amigos, que “senti Deus” em minha vida.
        Fazer uma experiência íntima com Deus é crer que ele se manifesta na história da nossa vida. E, apesar do surgimento de tantos “ateus professos”, ainda têm pessoas convictas de sua fé e, que por serem sensíveis ao mistério divino, faz sua experiência pessoal de Deus.
      Há alguns dias, conversando com a minha mana Silange, ela comentou: por que você não escreve sobre o “sentir Deus”?! Em seguida, sem que eu perguntasse qual era a sua experiência, ela me disse: “Eu sinto forte a presença de Deus quando estou pescando. Sobretudo quando estou na beira do rio... Aquele silêncio me dá uma tranqüilidade... uma tamanha paz, que eu não sinto em nenhum outro lugar”.
        Sim minha irmã, isso é sentir Deus. A experiência de Deus vai além das paredes institucional de qualquer religião. A experiência de Deus acontece quando e como menos esperamos. O que aconteceu contigo é que você encontrou seu locu (lugar) da experiência divina. Algo que acontece com muitas pessoas, que se dizem ser atéias, por não terem encontrado esse lugar. E cada um de nós, que acreditamos em Deus, precisamos buscar e encontrar o nosso locus revelador da presença de Deus.
        Eu também tenho a minha experiência da manifestação divina. Eu sinto Deus no silêncio e quando estou com as pessoas que amo. É um sentimento inexplicável. E é por isso mesmo que acredito estar sentindo Deus. Assim como a gente não consegue definir o amor, o sentir Deus também foge a nossa compreensão racional. É uma experiência íntima tão grandiosa que as palavras não conseguem abarcar, e nem dizer, tamanho mistério.
        A meu ver, o mundo carece de pessoas que sentem Deus. Pois, quanto mais se senti Deus, mais vulnerável ficamos ao amor e ao sofrimento. E essa é a dialética da vida humana: Quem ama sofre e sofre porque ama. Por isso, professar que senti Deus é um ato de coragem para os nossos dias.
        Elimine o pensamento de encontrar Deus em fatos extraordinários da vida. Sinta a vida e Deus nas coisas simples. Pois é na simplicidade de uma pesca, na simplicidade da amizade, na simplicidade do amor, na simplicidade de um olhar de uma criança... é que fazemos a experiência do sentir Deus. Pense bem! Talvez você já tenha o seu lugar revelador da presença de Deus. Descubra-o e sinta!

Texto: Francisco Geovani Leite
Imagem: Google imagens.



domingo, 18 de outubro de 2009

TENHO O MEDO


Sim! Tenho medo... Quem é que não sente essa força inevitável que por vezes é maior do que nós? E que bom que o tenhamos. O medo habita o íntimo do nosso ser e faz parte da nossa condição humana de mortais. Dentro de certa medida ele é até necessário para a nossa sobrevivência. Todavia, quando o medo foge do nosso controle ele pode nos prender ao anelo da morte, conduzindo-nos ao descontrole físico, psíquico e espiritual. É aí que é preciso ter o medo, antes que ele nos tenha sobre o seu controle.

Em minha vida o medo me incomodava muito. E eu sempre buscava amenizá-lo fugindo dos desafios que causavam os medos. Por muito tempo fui incapaz de enfrentá-lo, até que um dia eu decidi: não vou mais fugir dos meus medos. Vou encará-lo! Se eu fugir, vou continuar sendo vencido por ele. Mas, se encará-lo, vou ter o medo em “minhas mãos”. Foi assim que resolvi fazer um pacto com os meus medos que, por fraqueza e bobagens, coloquei-os em minha vida.

Quando eu comecei a questionar os meus medos notei que eles não eram tão problemáticos como aparentam. Hoje estou até me sentindo amigo deles. E estou percebendo que esta está sendo a melhor forma de lidar com ele. Até descobri que grande parte deles não é real.

Claro que ainda tenho medo e continuarei tendo-o. A sutil diferença é que alguns dos meus medos sofreram mutação e outros simplesmente desapareceram no itinerário da vida matura. Quando criança eu tinha medo de escuro e de ver uma alma penada. Superei-os! Hoje o meu medo é outro. Tendo medo da solidão e de chegar ao fim da vida sem ter feito o que eu queria. Este é o meu mais novo medo que estou enfrentando até “domesticá-lo”.

Rubem Alves, ao escrever sobre o medo em seu site pessoal, colocou o título: “Tenho medo”. Aqui coloquei a vogal “o” (Tenho o medo) no centro do título para lembrar a mim mesmo, e a quem desejar, que, ao fazer “amizade” com os meus medos, agora sou eu que estou no controle da minha vida. Pois acredito que, ou a gente controla os nossos medos ou, caso contrário, eles nos controlarão. E, estou certo, que cada vez mais, tenho os meus medos sobre o meu controle. Vou usá-los como desafios para o meu crescimento humano. Portanto, viva com os seus medos, mas tenha-os conscientemente sobre o seu domínio.

Texto: Francisco Geovani Leite

Imagem: Google Imagens

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

É MELHOR A COMPAIXÃO

        
          No primeiro semestre deste ano, organizei o texto de defesa do meu Mestrado e, transformei-o num artigo. Este artigo está publicado, sob o Nº 42-2009/1, nos Cadernos da ESTEF (Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana), em Porto Alegre-RS. O título do Caderno leva o nome do meu artigo. Ou seja, Da apatia à compaixão.

          Aqui eu não quero escrever sobre o meu texto. Mas, quero expor as ideias que meu amigo e Teólogo, Adelino Pilonetto, diretor dos Cadernos da ESTEF e corretor de minha obra e artigos, escreveu na introdução da revista teológica. O título que ele deu foi: É melhor a compaixão. Leiamos, na íntegra, parte do seu belíssimo comentário:

          Triste mundo o dos apáticos, dos indiferentes, impassíveis à sorte dos outros. Só pode ser um mundo sem energia, talvez cínico e tirano, que leva à indolência e à covardia. Já se pensou (e talvez ainda haja quem pense) ser Deus assim também: impassível, apático. Que se dane o mundo, diria Deus, eu sou feliz. E nós, criados à sua imagem tenderíamos a repeti-lo. Mas Deus não é essa caricatura. Se ele não tira o mal do mundo como se tira o pó do espelho, é porque capacitou o ser humano a organizar-se contra o mal. Ele não institucionaliza o milagre, mas, em Jesus da Nazaré, assume a humana dor e lhe sofre toda a tragicidade. Nasceu numa estrebaria, morreu numa cruz qual um amaldiçoado. Na cruz, entretanto, Jesus não estava sozinho. Com ele estava o Pai. Estava o Espírito. A Trindade inteira gemeu na cruz, sacudida pela sentença atroz, mas não se afastou dos humanos. Deus não fica de costas para os que sofrem, é um Deus crucificado também.

          Contudo, é verdade que, dissociados de Deus, os seres humanos andam por descaminhos escuros, quando poderiam, sob o olhar de Deus, encontrar a claridade do sentido e a força do amor. Há um mistério de dor que se cruza com o mistério do amor. Por isso pedia a Deus santa Teresa D’Ávila que lhe concedesse “Sofrer e Amar”. No amor, o sofrimento sai do abismo, encontra a ponte para evadir-se do inferno que é o isolamento, e aponta para a comunhão de esperança.

Imagem: Google busca.

sábado, 3 de outubro de 2009

SABER CUIDAR DO AMOR


       Quem ama cuida! Assim diz o poeta, o cantor, o escritor e tantas pessoas que procuram uma linguagem adequada que o ajude a expressar essa bela atitude de quem porta em si o dom de amar. Contudo, somos cientes de que na convivência, por vezes, nos deparamos com testemunhos contrários. Então, como compreender o amor e a bela arte de saber cuidá-lo?

      Pra mim, o amor é um sentimento nobre que pode ficar pobre, se não há cuidado. Nos meus aconselhamentos, algumas pessoas dizem que perderam o sentimento do amor. Acredito que isso realmente pode acontecer. E isso acontece quando se deixa de lado a simples atitude do cuidado. No descuido em relação ao amor, a incompreensão e a falta de ternura levam o amor a perder a sua beleza. Assim, as virtudes que existiam no início do relacionamento amoroso aos poucos vão perdendo a sua força atrativa, criativa e dinâmica. O fogo da paixão se consome em lenhas de amarguras, angústias e sofrimentos!

      As marcas do tempo, como um cruel vilão, aparecem. A beleza física deixa de ser a mesma. E as primeiras vítimas que se deixam consumir pelo inimigo do tempo são justamente aqueles que dão maior importância ao ter e ao poder. Todavia, se há amor verdadeiro (de verdade verdadeira, como me disse uma pessoa especial) o tempo, como algoz, não apaga a beleza essencial que dá sentido ao amor. Pois aos olhos de quem ama, o amado/a é sempre o mesmo/a.

      Para quem sabe cuidar o amor é cego. E ainda bem que ele seja assim. Pois o amor não tem olhos para o ter e o poder, frutos da retribuição. O amor tem os olhos da gratuidade. E a gratuidade faz parte do amor assim como o amor faz parte da gratuidade. Não há amor verdadeiro sem gratuidade, nem gratuidade que não seja uma atitude do amor. Portanto, se amo esperando retribuição e não gratidão, aí ainda não há amor verdadeiro.

      A essência do amor é a liberdade. Ninguém pode prender ou impedir o sonho de ninguém. Muito menos de quem ama. Onde há dominação de sonhos não há amor e sim sentimentos mesquinhos de poder e controle sobre os sentimentos. E o mais cruel dos sentimentos mesquinhos é o ciúme desmedido. O ciúme é o contrário do cuidado. O ciumento acredita que o outro é seu objeto e, que por isso, não o deixa livre para ser ele/a mesmo/a.

      Busquemos viver o amor com intensidade. Cuide-se de si mesmo e de quem (pessoa) ou de que (causa) você ama! Pois, o amor é expressão divina presente no sentimento humano que exige primeiramente amor próprio. Assim, vivendo o seu amor na gratuidade, você sentirá a liberdade de ser você mesmo em plenitude. Isso é saber cuidar do amor!

A imagem: google busca.                                                                    Texto: Francisco Geovani Leite


segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O "APRENDIZ" DA VIDA

Durante anos vivi em função do futuro e de afazeres institucionais. Progredi com títulos acadêmicos e religiosos. Como frade, tive funções de confiança, até invejosa para quem gosta da dimensão hierárquica de poder e não do serviço (servo). E como estudante, obtive o grau de mestre. Todavia, isso não foi suficiente para o encontro pessoal comigo mesmo. Existencialmente notei que a busca por realizações (afazeres) externos aos poucos foi me deixando no vazio interior.
Este ano está sendo o meu ano de aprendiz. É indubitável que não estou aprendendo a administrar nenhuma empresa. Mas estou aprendendo a "administrar" e viver a vida de forma diferente. Estou vivendo com intensidade em função do presente. Cada vez mais quero sentir a vida nas coisas simples da nossa existência (na beleza da natureza, na inocência da criança, na experiência de um idoso...), lá onde se encontram os valores essenciais da vida. 
Como "o aprendiz da vida" estou me moldando em tudo aquilo que aprendi até o momento. Por isso, sou grato pela minha experiência de vida, pelas derrotas, angústias e vitórias. 
O despertar da vida se faz necessário! Muitas vezes sinto que vivemos como num profundo sonho em que fixamos nossa mente em realidades inexistentes ou pouco importantes para o crescimento humano. Com o despertar da vida aprendemos a experienciar o presente e a dar valor ao essencial que se faz invisível aos nossos olhos, como diz Antoine Saint-Exupery na obra O Pequeno Príncipe.      
A imagem acima foi copiada do Google imagens.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

DA APATIA À COMPAIXÃO. O sofrimento de Deus no sofrimento de Cristo e da Criação a partir de Jürgen Moltmann

Creio que você já ouviu falar sobre o tema do sofrimento da criação. Ou seja, o sofrimento que afeta o humano, a natureza e os animais. Porém, você já ouviu falar do sofrimento de Deus? Ou como, pelo nosso indiferentismo (apatia) causamos mais sofrimento às criaturas (pessoas, natureza e animais)?

Na obra intitulada "Da apatia à compaixão..." eu procuro aprofundar esse tema, sob uma ótica pouco tratada na teologia cristã: a ótica da compaixão.

Desenvolvido em três capítulos o livro fala do sofrimento da criação, muitas vezes fruto das contradições do nosso mundo técnico científico, e também do sofrimento de Deus que se revela em Jesus Cristo.

Ao pesquisar sobre este tema fui dando conta de que a APATIA ( o estado de indiferença) é um dos grandes males causadores de sofrimento da criação. Notei também que a teologia cristã trabalha um conceito de Deus que não nos ajuda a compreendê-Lo como sendo um Deus compassivo. Ou seja, que está conosco em todos os momentos, inclusive nos agustiantes momentos de sofrimento.

Quem tiver a oportunidade de ler este livro verá que a compaixão é um belo sentimento. Quem se deixa tocar pela compaixão, demostra aquilo que é a essência da pessoa humana. Somos, por essência, seres sensíveis, que nos importamos uns com os outros e com as demais criaturas (natureza e os animais).

Quem desejar ter conhecimento dessa obra, entre em contato comigo através do email: geovani2007@gmail.com.

domingo, 20 de setembro de 2009

É PRECISO COMEÇAR PELO COMEÇO

Bem! é preciso começar....
Todo começo é obscuro e incerto. Todavia, apesar da incerteza, ao menos temos a esperança de que o desejo de começar despertou em nós.

As iniciativas da vida são assim. Elas saem da cabeça e descem às mãos e aos pés no profundo desejo de tornar aquilo que se pensa e deseja em algo concreto e real.
Por isso, aqui estou... começando esse blog na certeza de que é preciso começar pelo começo. E o começo é justamente isso... é começar... nem que seja refletindo o que se deseja realizar...

Frase de Oswaldo Montenegro:

"Me apaixonei por um olhar, por um gesto de ternura"