O Geovani e a sua formação

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Porto Alegre, RS, Brazil
Sou natural de Bataiporã-MS. Atualmente moro em Porto Alegre-RS. Sou casado com a Cristiane e pai da Sofia e do Joaquim. Declaro-me apaixonado pela vida! Sinto que a vida é um mistério e consegue vivê-la bem quem está apaixonado por ela. Tenho Curso Superior de Filosofia, Graduação (pela ESTEF e EST), Mestrado em Teologia Sistemática (PUCRS) e, atualmente, estou me especializando em Gestão da Educação, também pela PUCRS. Na ESTEF, atuei na como professor de Cristologia, Assessor e Coordenador dos Cursos de Extensão. No momento atuo como Supervisor de Pastoral das Unidades Sociais da Rede Marista. Gosto de ler, dialogar, escrever e postar sobre diversos assuntos e temas que a vida nos suscita.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

É MELHOR A COMPAIXÃO

        
          No primeiro semestre deste ano, organizei o texto de defesa do meu Mestrado e, transformei-o num artigo. Este artigo está publicado, sob o Nº 42-2009/1, nos Cadernos da ESTEF (Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana), em Porto Alegre-RS. O título do Caderno leva o nome do meu artigo. Ou seja, Da apatia à compaixão.

          Aqui eu não quero escrever sobre o meu texto. Mas, quero expor as ideias que meu amigo e Teólogo, Adelino Pilonetto, diretor dos Cadernos da ESTEF e corretor de minha obra e artigos, escreveu na introdução da revista teológica. O título que ele deu foi: É melhor a compaixão. Leiamos, na íntegra, parte do seu belíssimo comentário:

          Triste mundo o dos apáticos, dos indiferentes, impassíveis à sorte dos outros. Só pode ser um mundo sem energia, talvez cínico e tirano, que leva à indolência e à covardia. Já se pensou (e talvez ainda haja quem pense) ser Deus assim também: impassível, apático. Que se dane o mundo, diria Deus, eu sou feliz. E nós, criados à sua imagem tenderíamos a repeti-lo. Mas Deus não é essa caricatura. Se ele não tira o mal do mundo como se tira o pó do espelho, é porque capacitou o ser humano a organizar-se contra o mal. Ele não institucionaliza o milagre, mas, em Jesus da Nazaré, assume a humana dor e lhe sofre toda a tragicidade. Nasceu numa estrebaria, morreu numa cruz qual um amaldiçoado. Na cruz, entretanto, Jesus não estava sozinho. Com ele estava o Pai. Estava o Espírito. A Trindade inteira gemeu na cruz, sacudida pela sentença atroz, mas não se afastou dos humanos. Deus não fica de costas para os que sofrem, é um Deus crucificado também.

          Contudo, é verdade que, dissociados de Deus, os seres humanos andam por descaminhos escuros, quando poderiam, sob o olhar de Deus, encontrar a claridade do sentido e a força do amor. Há um mistério de dor que se cruza com o mistério do amor. Por isso pedia a Deus santa Teresa D’Ávila que lhe concedesse “Sofrer e Amar”. No amor, o sofrimento sai do abismo, encontra a ponte para evadir-se do inferno que é o isolamento, e aponta para a comunhão de esperança.

Imagem: Google busca.

Um comentário:

  1. MJ
    Tu tá bonito nesta foto!!!!!!!!!!!!
    Realmente a paixão é consumidora!
    Aprendemos a dominar os medos de sofrer pelas paixões desmedidas, q nos vem inesperadamente! Mas
    também aprendemos a transformar as paixões em amor, isso nos fortalece para crescimento evolutivo do ser!
    BJ
    Ce e Clau

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Frase de Oswaldo Montenegro:

"Me apaixonei por um olhar, por um gesto de ternura"